POMAS, UM TOSTÃO CADA - AUTOR(A): JOYCE, JAMES

Código: 9788573214550
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Pomes Penyeach  (a palavra inglesa  pomes,  pomos, evocando  poems,  poemas) constitui a produção poética incidental de Joyce entre os anos de 1913 e 1916, e veio à luz numa espécie de “encruzilhada” em sua carreira, quando  Dublinenses  já havia sido terminado,  Um retrato do artista quando jovem  estava prestes a ser concluído e  Ulisses  já entrara em processo de gestação. Como indica o preço nominal, a coletânea, publicada em 1927, inclui uma dúzia de poemas­ e até um “de lambuja” – escritos em Trieste e a ser vendida na época ao preço de um xelim – ou seja, doze pence, cada poema saindo ao preço de um penny. De acentuado cunho autobiográfico, como tudo o que Joyce escreveu, os poemas refletem as reminiscências dele quanto a Nora, em 1909, e anteriormente, quanto a uma paixão não resolvida por Amalia Popper, sua aluna triestina, ou experiências mais dolorosas, como a gradual perda da fé e da visão, ou mesmo as experiências do Joyce pai e avô – como é o caso de “Ecce puer”,   escrito quando do nascimento de seu neto e da morte de seu pai. Esse poema foi acrescentado aos seus  Collected poems  de 1932 – um pequeno exemplo de perfeição madura do autor às voltas com o gênero lírico, para ele “um grito, uma cadência, um estado de espírito”, por meio do qual expunha, sem lenitivo nem muita elaboração, a dor e a fragilidade de que parecia protegido pelos contextos irônicos proporcionados por sua prosa. Completam esta seleção dois poemas longos, autobiográficos em seu impulso e satíricos em suas implicações, “O santo ofício”   e “Gás de um bico” .  O primeiro, um pasquim soando como brado de revolta de Joyce contra os artistas da Renascença céltica e contra uma Irlanda que ele julgava provinciana, e o segundo, um panfleto à maneira de monólogo dramático dirigido a George Roberts – editor da Maunsel and Co. quando do longo episódio envolvendo tentativas de censura de  Dublinenses  – ambos um pouco a modo de Butler e Swift, mas com um inequívoco toque joyceano. Portanto, o leitor tem em mãos um Joyce mais “pessoal”, que poderia espantar os que apreciam nele o mestre da impessoalidade, mas nem por isso menos apto a realizar o que lhe facultava o seu gênio de autor essencialmente dramático: fazer de sua “personalidade” ficção.

 

  • Editora:  ILUMINURAS
  • Autores:  AUTOR(A): JOYCE, JAMES | Traduzido por: CORREIA DE FRANCA NETO, ALÍPIO
  • ISBN:  9788573214550
  • Capa:  Brochura
  • Edição:  2ª EDIÇÃO - 2014
  • Formato:  13.60 x 20.20 cm
  • Páginas:  144
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