A obra identifica as principais correntes que mostram o imperialismo e suas distintas concepções de Direito Internacional no mundo antigo, recuperando os ensinamentos que as letras clássicas oferecem no campo das relações internacionais e contribuindo para que o precioso legado da antiguidade clássica não pereça. Destacando o direito do mais forte – considerado a matriz do pensamento imperialista –, o equilíbrio do poder entre as nações, a guerra e suas consequências para as relações internacionais na antiguidade, esta obra demonstra as relações de força entre as potências e o predomínio da concepção econômica sobre a política-jurídica no Estado imperialista. O capítulo sobre Tucídides atém-se à Guerra do Peloponeso e procura ressaltar o que há de propriamente “clássico” e possui valor perene para a teoria das relações internacionais. Discorre sobre a causa da guerra, dos princípios do imperialismo, da possibilidade de justiça na guerra à luz do julgamento de Plateia, do equilíbrio de poder, da essência do Estado espartano e da oposição entre terra e mar. O capítulo sobre Demóstenes ocupa-se da luta entre Atenas e Filipe da Macedônia, que teve desfecho fatal para a liberdade da Hélade. Os antecedentes e as consequências da batalha de Queroneia para o mundo antigo são objeto de cuidadoso exame. Já no capítulo sobre Isócrates, a distinção entre heleno e persa ganha forte relevo como a primeira manifestação consciente da diferença entre Ocidente e Oriente – de capital importância para a história universal. Na conclusão, retoma o conceito aristotélico de homem superior para explicar a essência do Estado imperialista.
- Editora: EDIPRO
- Autores: AUTOR: GUIMARÃES, HILTON CATANZARO
- ISBN: 9788572837446
- Capa: Brochura
- Edição: 1ª EDIÇÃO - 2011
- Formato: 14.00 x 21.00 cm
- Páginas: 288