O medo, nosso velho conhecido
Entre 1925 e 1926 – depois de a Primeira Guerra Mundial assolar a Europa –, Sigmund Freud se voltou ao estudo do medo, que viria a se tornar um dos conceitos centrais da psicanálise. Embora já tivesse sido abordado pelo autor em vários textos, é em Inibição, sintoma e medo (1926) que ele consegue, finalmente, articular o funcionamento desse afeto em sua máxima extensão.
Até então, era considerado fruto do recalcamento da libido. Aqui Freud vai além e alia sua teoria dos impulsos de vida e de morte à ideia do medo como um resquício do processo evolutivo da espécie humana e aos traumas da castração e da separação. O medo do nascimento e da separação da mãe seria o medo ou a angústia primordial, a origem da nossa ânsia por sermos amados. O resultado dessa reflexão é um texto fundamental no desenvolvimento da psicanálise e nas ciências humanas, que toca profundamente dilemas universais do ser humano e sentimentos que nos definem como espécie.
- Editora: L&PM
- Autores: AUTOR: FREUD, SIGMUND | Design da capa ou obra de arte por: PINHEIRO MACHADO, IVAN | Traduzido por: ZWICK, RENATO
- ISBN: 9788525437334
- Capa: Brochura
- Edição: 1ª EDIÇÃO - 2018
- Formato: 10.70 x 17.80 cm
- Páginas: 192