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Em um sensível e lúcido elogio à maturidade, Hermann Hesse, Nobel de Literatura, mostra que a velhice pode ser tão rica e exuberante quanto a juventude.
Em
Com a maturidade fica-se mais jovem
, Hermann Hesse dedica-se com lirismo ao último desafio de sua longa vida de escritor: aceitar graciosamente a velhice e a proximidade da morte. Os belos textos trazem histórias cheias de referências a experiências pessoais, autoanálise e confissões literárias.
A influência de Nietzsche, o conhecimento da psicanálise, a austeridade religiosa e o ceticismo subsequente estão representados em impressões sobre a efemeridade e a transitoriedade do mundo. A índole acentuadamente romântica transparece nas breves histórias e em seus pensamentos. Há ainda recordações íntimas, pequenos poemas em prosa e em verso, aforismos e breves tratados filosóficos. A natureza variada dos textos escolhidos marca a pluralidade do autor e aborda a dicotomia entre corpo e mente, espiritualidade e materialismo, conflito que permeou toda a sua obra. Hesse nos lembra, neste livro, do ciclo natural da vida, da primavera dos anos e da regeneração que anualmente se repete. Algo que não deve ser encarado como motivo de tristeza, por ele próprio se encontrar no inverno da existência, e sim como uma oportunidade para proceder à transformação e à regeneração interior.
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- Editora: RECORD
- Autores: AUTOR: HESSE, HERMANN | Traduzido por: RODRIGUES, ROBERTO
- ISBN: 9788501071101
- Capa: Brochura
- Edição: 1ª EDIÇÃO - 2018
- Formato: 15.50 x 23.00 cm
- Páginas: 154