MANET NO RIO - MANET, ÉDOUARD

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Manet no Rio  ( Lettres de jeunesse 1848-1849: Voyage à Rio ) é o conjunto de cartas escritas pelo jovem Édouard Manet (1832-1883) durante sua viagem ao Rio de Janeiro em meados do século XIX, alguns anos antes de se tornar o artista que revolucionaria para sempre a pintura ocidental. O livro retrata um Manet diferente, desconhecido da maioria das pessoas. O pintor francês que viria a se tornar um ícone da Modernidade, quando jovem, desenhava apenas nas horas vagas e sonhava com uma carreira na marinha. No decorrer da viagem, enviava à família seus relatos sobre a rotina e as aventuras no navio Havre et Guadeloupe, bem como suas impressões sobre a capital fluminense, seus habitantes, o regime escravocrata e os costumes do povo carioca, incluindo o carnaval. Escritos com o ímpeto das marés, no balanço do navio, os dez lotes de cartas de Manet no Rio revelam a ânsia do adolescente por se estabelecer na carreira náutica, algo que não se concretizou, pois, para o bem da pintura moderna, o aspirante foi reprovado duas vezes no exame de admissão da marinha francesa. Em terras fluminenses, Manet se depara com um mundo completamente novo, hesitando entre o encanto e o desprezo. Exceto pela menção ao “espetáculo da natureza mais bela do mundo”, o jovem parece não se entusiasmar muito, a ponto de ridicularizar a elite brasileira, sua mesquinhez e certo aspecto amador das artes e da arquitetura. Diferentemente das cartas de Saint-Hilaire, botânico que explorou o Brasil no começo do século XIX, ou dos supostos relatos de Hans Staden no século XVI, os problemas retratados pelo então jovem marujo se revelam atuais. Profundamente chocado com a escravidão, Manet não descreve a seus pais um Brasil hospitaleiro nem cordial, mas uma sociedade luso-brasileira escravocrata, tacanha e grosseira. O prefácio à nova tradução de Régis Mikail é assinado por Alecsandra Matias. Em seu texto “O preto não é uma cor”, a autora aborda de maneira original e inédita a noção da ausência de cor segundo Manet e o espanto do pintor com a escravidão, ambos elementos-chave para discussões atuais, notadamente no que diz respeito à questão pós-colonial. O livro se encerra com um posfácio de Felipe Martinez, que situa a obra de Manet na história da arte, falando sobre quadros relevantes do artista que causaram polêmica, tanto pelo tema quanto por sua maneira de pintar. - Em 1849, uma notícia no Jornal do Commercio do Rio de Janeiro anunciava a chegada do navio francês Havre et Guadeloupe na Cidade Maravilhosa. A embarcação era uma escola naval para jovens que queriam se dedicar à marinha. Se, à primeira vista, a chegada do navio no porto do Rio de Janeiro causou certa apreensão, os princípios de religião e moral defendidos pelo comandante logo tranquilizaram a opinião pública.  A bordo do mesmo navio, o jovem Édouard Manet (1832-1883) seguia sua rotina de aprendiz de marinheiro, sonhando com o dia em que se tornaria um oficial da Marinha francesa. Por meio de cartas escritas aos seus parentes, ele conta os detalhes da sua travessia do Atlântico, desde a partida do porto do Havre até a chegada na Baía da Guanabara. Ele narra livremente suas primeiras impressões sobre o Brasil e os brasileiros, mostrando seu espanto com a soberba da elite carioca e com a condição dos escravizados daquele período.

 

  • Editora:  EDITORA ERCOLANO
  • Autores:  Traduzido por: MIKAIL, RÉGIS | Posfácio por: MARTINEZ, FELIPE | AUTOR: MANET, ÉDOUARD | Prefácio por: MATIAS, ALECSANDRA | Design da capa ou obra de arte por: DEGAS, EDGAR
  • ISBN:  9786599972515
  • Capa: 
  • Edição:  1ª EDIÇÃO - 2023
  • Formato:  13.00 x 19.00 cm
  • Páginas:  96
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