FANTÁSTICAS - VOLUME I - AUTOR(A): SACHER-MASOCH, LEOPOLD VON

Código: 9786599972584
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SOBRE O LIVRO Primeiro volume da antologia  Fantásticas  reúne narrativas de ficção cujo tema é a  representação sobrenatural da mulher e seu fascínio . As histórias apresentam personagens femininas, por vezes sobre-humanas ou dotadas de poderes sobrenaturais. São mulheres envolventes, não necessariamente representadas como  femmes fatales , mas que exercem seu poder de atração sobre os homens. Através de elementos da aventura e do terror, as histórias ressaltam importantes  questões psicanalíticas  e refletem sobre o corpo pétreo (mas também níveo e brônzeo) da mulher, muito explorado por escritores e psicanalistas homens. Os textos críticos sobre o assunto, escritos sobre mulheres, no entanto, são raros. Por isso, buscando ressignificar a representação feminina, os dois volumes apresentam textos introdutórios de autoria de duas psicanalistas. Fantásticas – Volume I   conta com prefácio de Luciana Saddi. No texto, ela discute os desdobramentos psicanalíticos e a importância das três narrativas que compõem o livro para a psicanálise:   “Arria Marcella”  (1852), de Théophile Gautier,  “Os mortos são insaciáveis”  (1875), de Leopold von Sacher-Masoch e  “Estátua de neve”  (1890), de Maria Bormann. O livro apresenta traduções inéditas diretamente dos idiomas originais. A obra “Arria Marcella”, do francês, é traduzida por Régis Mikail, e  “Os mortos são insaciáveis”, do alemão, por Karina Jannini. - SINOPSE Fantásticas – Volume I   reúne três narrativas.  “Arria Marcella”  (1852), de Théophile Gautier, tem como pano de fundo os escavamentos na região de Pompeia. Ali, o romântico e sonhador Octavien acaba distanciando-se de seus colegas e, numa espécie de delírio, vê a paisagem se transformar Pompeia do século I, às vésperas da erupção do Vesúvio. “Os mortos são insaciáveis”  (1875), do escritor austríaco Leopold von Sacher-Masoch, conta a história de um simpático rapaz que, em uma reunião familiar, toma conhecimento de uma lenda sobre certa estátua que costuma ganhar vida num castelo da região. Intrigado, ele resolve procurá-la e é levado à perdição pelo corpo daquela mulher de mármore. Maria Bormann, que escrevia sob o pseudônimo de  Délia , precursora da literatura feminina brasileira, encerra o volume com o conto  “Estátua de neve”  (1890). Carmem é a protagonista da narrativa e, assim como a personagem-título do famoso conto de Prosper Mérimée, é uma mulher que goza de autonomia sobre o homem apaixonado por ela — e sobre o amor, em geral — no Brasil do fim do século XIX. - SOBRE OS AUTORES Théophile Gautier  (1811-1872), poeta, contista, romancista e libretista francês, foi apadrinhado por Victor Hugo e participou da “Batalha de Hernani”, polêmica envolvendo uma renovação na estética teatral. A escrita de Gautier, rica e variegada, aborda elementos fantásticos, inspirados em suas leituras e em suas experiências com o haxixe. Gautier atravessou o romantismo e o parnasianismo na França, podendo ser considerado um dos precursores da “arte pela arte”, à qual contribuiu com sua criatividade  em debates estéticos e políticos. Gautier é, ao mesmo tempo, uma testemunha e um divisor de águas na literatura francesa do século XIX. Leopold von Sacher-Masoch  (1836-1895), historiador, jornalista e escritor de expressão alemã, teve uma vida marcada por traições e crises financeiras. Autor de uma obra polêmica, de estranha sensualidade, foi estigmatizado pela crítica, que o acusava de ser “antinatural e niilista”. A partir de seu nome, o psiquiatra Krafft-Ebing cunhou o termo “masoquismo”, definição ainda hoje controversa. A obra mais conhecida de Masoch é  A Vênus das peles  (1870). Como em muitos de seus escritos, reconhecem-se nela elementos autobiográficos de seu relacionamento com Angelika Rümelin, sua amada  dominatrix , também escritora. Maria Benedita Câmara Bormann  (1853-1895), cronista, romancista, contista e jornalista gaúcha. Filha de um funcionário público, casou-se cedo com o tio materno por vontade da família. Dotada de espírito artístico aguçado (falava francês e inglês, tocava piano e era cantora  mezzo-soprano ), adotou o pseudônimo de “Délia” em suas narrativas literárias, que eram publicadas em jornais. Sua obra, de estilo refinado, libertário e repleto de ironia, se destaca daquela de seus contemporâneos. Ainda timidamente presente na literatura brasileira, Bormann é uma grande escritora que começa a ser descoberta graças à sua coragem e à sua originalidade.

 

  • Editora:  EDITORA ERCOLANO
  • Autores:  AUTOR(A): SACHER-MASOCH, LEOPOLD VON | AUTOR(A): GAUTIER, THÉOPHILE | AUTOR(A): BORMANN, MARIA
  • ISBN:  9786599972584
  • Capa: 
  • Edição:  1ª EDIÇÃO - 2024
  • Formato:  13.00 x 2.00 cm
  • Páginas:  124
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